A orelha em abano geralmente causa incômodo e constrangimento. O problema geralmente é congênito e pode ser corrigido através de uma cirurgia plástica relativamente simples. A intervenção pode ser feita a partir dos primeiros meses de vida, mas o ideal é aguardar até que a criança complete 7 anos de idade. Para entender melhor esse problema, saiba que existem 3 tipos de deformidade, que juntas são consideradas como orelhas em abano. O paciente pode ter a parte interna da orelha (concha) muito grande, ter ausência da dobra superior, ou ainda possuir um ângulo muito aberto entre a cabeça e a orelha. Em todos esses casos, a melhor solução é uma intervenção cirúrgica. Antes da operação o médico irá solicitar exames de laboratório para descobri qualquer problema com anestesias ou sensibilidade com algum produto. Em geral a cirurgia é realizada com anestesia local, com exceção de crianças que recebem anestesia geral leve e precisam passar o dia no hospital.
No primeiro dia após a cirurgia o paciente fica com a cabeça toda enfaixada, apenas com o rosto livre. No dia seguinte já pode tirar todos os curativos, tomar banho e lavar a cabeça. O único cuidado especial é ter uma faixa, tipo a de tenistas ou bailarinas, na hora de dormir, durante 30 dias. A faixa evita que a orelha se dobre no contato com o travesseiro. O melhor de tudo é que, além da cirurgia ser simples, a cicatriz fica escondida atrás da orelha.