Ficar nua diante do parceiro, para algumas mulheres, pode ser um ato de prazer absolutamente natural; para outras, pode ser um momento de puro constrangimento. No momento de sua intimidade com o parceiro elas revelam o ideal motivo de sua insatisfação: uma vagina inestética, considerada pelas mesmas como “feia”.
Para evitar esta situação constrangedora foram pesquisados e posteriormente divulgados as técnicas e os métodos da cirurgia plástica da intimidade feminina.
Antes de o assunto ser divulgado pela imprensa, poucas eram as pessoas que procuravam este tipo de ato cirúrgico.
É visível a transformação das pessoas depois da operação. Elas ficam radiantes, além de afirmarem que seu relacionamento e desempenho sexual melhoraram muito.
A virgindade já não tem mais o valor de antes, mas foi substituída pela importância estética de um corpo magro de formas perfeitas em todas as suas regiões. E uma vagina bonita encaixa-se neste contexto de beleza. Se a mulher acha que a sua vulva é feia ou fora do que ela considera bonito, com certeza terá vergonha de ficar nua na frente do espelho e do seu parceiro, além de evitar falar do assunto com outras pessoas, e até mesmo com seu ginecologista.
A cirurgia íntima também tem relação com as pacientes que tiveram uma ou mais gestações, pois elas podem apresentar problemas, como bexiga caída e ruptura de períneo.
Pacientes mais idosas podem apresentar grandes lábios flácidos e murchos pela perda da elasticidade dos tecidos e rarefação dos pêlos pubianos. Existem também as que nascem com má formação da vagina, outras têm o hímen tão fibroso, que é preciso removê-lo com cirurgia e, ao contrário dos que muito pensam, só 30% das mulheres sangra quando perde a virgindade.
É fundamental que o médico inspire confiança à paciente e ao mesmo tempo esclareça todas as dúvidas e a real importância da cirurgia para ela.
É a mais procurada pelas pacientes. É a correção dos pequenos e dos grandes lábios.
É feita uma ressecção para a redução dos mesmos. O excesso de pele é retirado e feito uma sutura. Os pontos caem sozinhos. Pode ser realizado em consultório com anestesia local e sedação. Não tem contra indicações e o tempo médio da cirurgia é de 30 minutos, sendo necessário um repouso por dois dias. A recuperação é de dez dias e deve ser evitado o exercício físico por quinze dias, além de abstinência sexual por um mês.
A cirurgia pode diminuir ou aumentar esta região. O procedimento mais comum é para aumentar, porque geralmente encontram-se murchos. Nestes casos coloca-se gordura ou substâncias sintéticas. O tempo de cirurgia e de recuperação é semelhante ao dos pequenos lábios.
É mais comum a intervenção cirúrgica para redução. Se o clitóris tiver um tamanho fora do normal, é realizada uma cirurgia para sua redução, sem comprometimento da sensibilidade. A cirurgia pode ser realizada em consultório com anestesia local. Não existe necessidade de internação, sendo que o repouso é de cinco dias e relações sexuais após um mês da cirurgia.
Trata-se de uma cirurgia para corrigir a ruptura do períneo e a bexiga caída. Utiliza-se a anestesia peridural, e é realizado em ambiente hospitalar com um dia de internação e cinco dias de repouso. As relações sexuais e a prática de exercícios físicos são liberadas após 30 dias.
A cirurgia é realizada para permitir a entrada do pênis na vagina. É realizada no consultório e não é necessária a internação. A indicação é de três dias de repouso.
Esta cirurgia é realizada para diminuir o monte de Vênus volumoso, porém, às vezes, somente a lipoaspiração não é suficiente para a redução ideal, sendo necessário fazer uma incisão (como se fosse uma cesariana) acima do púbis, retira a pele e levantar a vagina, para dar um aspecto mais jovial. Esta cirurgia pode ser realizada em consultório sob anestesia local, e o pós-operatório é o mesmo da labioplastia.
Pode ser realizado no consultório para corrigir a rarefação dos pêlos pubianos. São retirados folículos pilosos da cabeça e transplantados na região pubiana. Um inconveniente: os pêlos devem ser cortados periodicamente, pois os fios, por serem de outra região, não param de crescer. A recuperação total se dá em torno de quatro meses.
É a cirurgia realizada para a ausência de vagina ou má formação da mesma. É realizada em hospital com anestesia geral ou peridural. A internação dura em média de três a cinco dias, sendo necessário um repouso de sete dias. A recuperação total ocorre em torno de dois meses e, em alguns casos, pode haver a necessidade de mais de uma cirurgia para se obter um resultado satisfatório.
DR.Paulo Jatene
CRM. 32628
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
Membro Titular da Sociedade Brasileira de L.A.S.E.R
Membro da Sociedade Brasileira de Medicina Estética.